As duas formas – isento e isentado – existem na Língua Portuguesa.

Ou seja, trata-se de um verbo abundante (isentar) que pode ser conjugado no particípio de duas formas: regular e irregular; existe duplo particípio.

Isento é a forma irregular e é utilizado com os verbos ser e estar para a formação dos tempos compostos.

Ele não é isento de cometer erros.
Em caso afirmativo, o auxílio está isento da obrigação de notificação.

Isentado é a forma regular e é utilizado com os verbos ter e haver para a formação dos tempos compostos.

A Comissão podia ter perfeitamente isentado essa prática.
O Brasil já havia isentado os turistas europeus de vistos.

Obs:
verbo isentar = tornar(-se) isento, desobrigado, dispensado, livre de; eximir(-se)


Forma regular em desuso?

Observa-se, porém, e na prática, uma tendência pela utilização do particípio irregular, isto é – o particípio isento tende a suplantar a forma isentado.

Nem todos os gramáticos são unânimes nesta questão; devemos, por isso, manter ambas as formas como válidas e de acordo com a norma.