As várias formas nunca há, nunca à e nunca a existem na Língua Portuguesa.

Ou seja, todas as expressões estão corretas, devendo, no entanto, serem usadas em diferentes situações.

Nunca há significa, basicamente, que nunca existe (em tempo nenhum, jamais) – verbo haver no sentido de existir.

Quando tu precisas de ajuda, nunca há ninguém.
Em Sevilha, nunca há momentos mortos.

Nunca à implica uma ação oposta ou contrária com o sentido de jamais à […] A crase à (preposição “a” + artigo “a”) ocorre quando a palavra (seguinte) é um substantivo feminino.

Não nos habituamos nunca à sua presença.
Passei por lá uma ou duas vezes durante o dia, mas nunca à noite.

Nunca a é uma construção “normal” quando nos referimos a nunca (nas suas definições) e o artigo “a” em acordo com a palavra (seguinte).

Não, eu nunca a encontrei.
Soube desde o primeiro dia que nunca a deixaria.