As duas formas – tudo e todo – existem na Língua Portuguesa.

Ou seja, ambas as expressões estão corretas, devendo, no entanto, serem usadas em diferentes situações.

Tudo é um pronome substantivo indefinido (forma invariável, não pode flexionar nem em género, nem em número) e significa todos os obje(c)tos; todas as coisas; a totalidade. Por outras palavras, usamos “tudo” para substitui o grupo de coisas ou pessoas referido na frase/contexto; ou seja uma totalidade indefinida de algo!

Tudo que está aqui é meu!
Há um mapa que mostra como tudo na Física está interligado.
Para fazer esta longa viagem, planejamos tudo antes de partir.

Todo significa completamente, totalmente, de todo, por inteiro; completo. Esta palavra é alvo de flexão por eufonia resultando em “todo” ou “toda” (e respetivos plurais se for o caso). Usamos “todo, todos, toda e todas” para referir classes bem definidas de objetos!

Trabalhei o dia todo.
Toda a região é muito bonita
Tiros, explosões, colchões no chão e armas por todo o lado.

Obs: se ainda prevalecer alguma dúvida, pratique, leia ou escute como ambos os termos são aplicados.


Referências

Tudo advém do latim tótus.
Todo advém do latim totus.