As duas formas pensasse e pensa-se existem na Língua Portuguesa.

Ou seja, ambas as expressões estão corretas e são formas verbais do verbo pensar mas empregues em diferentes pessoas gramaticais/tempos verbais; com distintas pronúncias.

Pensasse é a primeira e terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do modo subjuntivo do verbo.

se eu [ pensasse ], se ele; ela; você [ pensasse ]

Como se você não pensasse nisso…
Ficaria sentido, se pensasse que falavas a sério.
É como se ela pensasse que ele está num clube.

Obs:
subjuntivo (português brasileiro) ou conjuntivo (português europeu) = modo verbal que não expressa certeza, e sim uma dúvida, desejo ou situações hipotéticas

A forma pensa-se, com hífen, é uma conjugação pronominal (acompanhado do pronome oblíquo “se”) do verbo – neste caso, no presente do indicativo. O pronome é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica, no caso ele, ela ou você.

Com os ingleses, pensa-se imediatamente em Shakespeare.
Apesar do seu nome, pensa-se que o cometa Manx é na realidade um asteroide.
Quando se fala da criatividade, pensa-se espontaneamente no belo.