As duas formas paraste e paras-te existem na Língua Portuguesa.
Ou seja, ambas as expressões estão corretas e são formas verbais do verbo parar mas empregues em diferentes modos e com distintas pronúncias.
Paraste é a segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo do verbo.
tu [ paraste ]
Finalmente paraste de fugir.
Só paraste porque eles te venceram.
Porque paraste de tomar o remédio?
Obs:
pretérito perfeito = referente ao passado
verbo parar = interromper um movimento ou uma ação; deixar de andar; encerrar-se, chegar ao final
A forma paras-te é uma conjugação pronominal (acompanhado do pronome oblíquo “te”) do verbo – neste caso, no presente do indicativo. O pronome é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica ( tu ).
É uma flexão pouco usada – significa que paras a ti próprio ou de/para ti próprio.
Paras-te de portar mal ou tenho que te colocar na rua?